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domingo, 17 de janeiro de 2010

"Num Ponto Equidistante entre o Atlântico e o Pacífico..."




Amanheci em Campo Verde e após o café da manhã tomei o rumo em direção à Chapada dos Guimarães em um percurso pouco abaixo dos 100 quilômetros de distância. A estrada é muito bela e aos poucos é perceptível o acréscimo de altitude, sobretudo com relação a Rondonópolis, o que viabiliza uma vista bastante privilegiada da região, com o Pantanal Norte sabidamente ao fundo.
Pouco antes do centro da cidade de Chapada dos Guimarães há um mirante que dá a noção visual do significado geográfico da localidade, bem como revela o marco geodésico representado pela equidistância entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, referência constante da letra de Um Índio, do Caetano Veloso. O misticismo está no ar.
Chegando ao centro acertei pouso e passeio já para a tarde, contratando um guia local, eu mais um casal com filho do Acre, para a Caverna Aroe Jari, cujo nome significa morada das almas e representa a maior gruta de arenito do Brasil. Tem uma formação surpreendente e é um corredor de vento entre seus dois extremos. Após fomos à Gruta da Lagoa Azul, cenário belíssimo que só não repetiu a magia de Bonito pelo fato de o dia estar nublado.
No final da caminhada, cuja extensão se aproximou dos 8 quilômetros, almoçamos na propriedade e após tomamos um refrescante banho na Cachoeira do Relógio.

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