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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Encerrando a Rota Serrana

Despertei no sábado, 18/09, com o nascer do sol e com os primeiros ruídos das curicacas, aves comuns nos céus da cidade de Urubici. Depois de uma breve caminhada pela cidade, do café da manhã e da confirmação por telefone de céu aberto pelo pessoal da Força Aérea, parti para o Morro da Igreja, ponto mais alto habitado da região sul, 1.822 metros acima do nível do mar, no qual foi registrada em junho/96 a temperatura mais baixa do país, -17,8°C.
A estrada para lá é belíssima, seja na planície do Rio Canoas, na qual é assentada a cidade de Urubici, seja na subida do Morro da Igreja, verdadeira ascensão ao céu emoldurada por morros de peculiar recorte. Na base do morro, 14°C, no topo, 5°C. A paisagem é surpreendente no conjunto, merecendo destaque a Pedra Furada, monumento natural que é símbolo local, a vegetação singular e as formações rochosas e suas coberturas. Não demorou muito para a neblina tomar conta do morro. Quem acorda tarde é brindado via de regra com um denso nevoeiro.







Logo após segui para a Serra do Corvo Branco, um pouco mais baixa, 1.470 metros acima do nível do mar, cujo caminho exibe alguns exemplares remanescentes de mata de araucária e o Rio Canoas, de águas cristalinas.



Ao final de pouco mais de uma dezena de quilômetros de estrada pedregosa, mostra-se por trás de uma fenda de 90 metros de altura feita na rocha para a passagem da estrada a Serra do Corvo Branco. A serra faz par em beleza com a Serra do Rio do Rastro. Deixei o carro no topo e desci por boa extensão da estrada para fotografar. Sem dúvida a visão do pedestre é a mais privilegiada nesses casos. Na volta cumpri minha cota diária de exercício físico com cerca de 25 minutos de subida íngreme acelerada.





Tornei ao centro da cidade para almoçar no “A Taberna”, melhor restaurante da região, e depois parti com destino a Garopaba. Tanto a SC 430, quanto a BR 282, dão um espetáculo de beleza serrana, seja natural, seja da paisagem humana, nesse caso por meio das edificações, valendo muito o percurso durante um dia de sol e sem pressa, como eu pude fazer. Já a BR 101, entre Santo Amaro da Imperatriz e o acesso para Garopaba, é o que existe de pior em razão das obras de duplicação e do trânsito intenso.
Ao entrar no acesso para Garopaba tudo melhora. O ar, a luz e a paisagem são encantadores, lá, sem dúvida, é o meu segundo lugar no mundo.

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