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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Repouso em Garopaba



No domingo, 19/09, em Garopaba, aproveitei a manhã dormindo até mais tarde. No final da manhã, diante do dia ensolarado, saí a vagar pela cidade, matando a saudade do viver garopabense. No final do dia, considerando que para a segunda-feira a previsão era de chuva, decidi desfrutar do tempo bom até o limite da claridade, percorrendo a pé, a partir do centro, todo o caminho até a Praia da Silveira, suas estradas internas, retornando pela beira da praia e morro acima e abaixo, cumprindo de lambuja a cota diária de atividade física.
O final de tarde na Silveira, praia rústica mais próxima do centro de garopaba, é um banho na alma e nos olhos para quem comumente é privado do mar.
Aqui encerro minha curta temporada de férias, em pouco tempo tem mais.

Encerrando a Rota Serrana

Despertei no sábado, 18/09, com o nascer do sol e com os primeiros ruídos das curicacas, aves comuns nos céus da cidade de Urubici. Depois de uma breve caminhada pela cidade, do café da manhã e da confirmação por telefone de céu aberto pelo pessoal da Força Aérea, parti para o Morro da Igreja, ponto mais alto habitado da região sul, 1.822 metros acima do nível do mar, no qual foi registrada em junho/96 a temperatura mais baixa do país, -17,8°C.
A estrada para lá é belíssima, seja na planície do Rio Canoas, na qual é assentada a cidade de Urubici, seja na subida do Morro da Igreja, verdadeira ascensão ao céu emoldurada por morros de peculiar recorte. Na base do morro, 14°C, no topo, 5°C. A paisagem é surpreendente no conjunto, merecendo destaque a Pedra Furada, monumento natural que é símbolo local, a vegetação singular e as formações rochosas e suas coberturas. Não demorou muito para a neblina tomar conta do morro. Quem acorda tarde é brindado via de regra com um denso nevoeiro.







Logo após segui para a Serra do Corvo Branco, um pouco mais baixa, 1.470 metros acima do nível do mar, cujo caminho exibe alguns exemplares remanescentes de mata de araucária e o Rio Canoas, de águas cristalinas.



Ao final de pouco mais de uma dezena de quilômetros de estrada pedregosa, mostra-se por trás de uma fenda de 90 metros de altura feita na rocha para a passagem da estrada a Serra do Corvo Branco. A serra faz par em beleza com a Serra do Rio do Rastro. Deixei o carro no topo e desci por boa extensão da estrada para fotografar. Sem dúvida a visão do pedestre é a mais privilegiada nesses casos. Na volta cumpri minha cota diária de exercício físico com cerca de 25 minutos de subida íngreme acelerada.





Tornei ao centro da cidade para almoçar no “A Taberna”, melhor restaurante da região, e depois parti com destino a Garopaba. Tanto a SC 430, quanto a BR 282, dão um espetáculo de beleza serrana, seja natural, seja da paisagem humana, nesse caso por meio das edificações, valendo muito o percurso durante um dia de sol e sem pressa, como eu pude fazer. Já a BR 101, entre Santo Amaro da Imperatriz e o acesso para Garopaba, é o que existe de pior em razão das obras de duplicação e do trânsito intenso.
Ao entrar no acesso para Garopaba tudo melhora. O ar, a luz e a paisagem são encantadores, lá, sem dúvida, é o meu segundo lugar no mundo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Seguindo Pela Região Serrana

Madruguei na sexta-feira, 17/09, para fotografar o Rio das Antas e encostas ao nascer do sol. Sem sucesso, o dia amanheceu sob intensa neblina. Na saída de Nova Pádua fui presenteado com a lindíssima paisagem de um pomar de ameixeiras, cujas flores brancas se destacavam do verde e se confundiam com o branco da névoa.


Passei rapidamente por Flores da Cunha, onde visitei a Igreja Matriz e adjacências, palco de um período de férias dos mais felizes da minha infância.

Após segui para Antônio Prado, exemplo significativo da colonização italiana no Rio Grande do Sul, dotada de casario de madeira próprio do povo italiano, ainda conservado em razão do especial cuidado dos cidadãos e da política pública de tombamento do patrimônio histórico.

Rumei depois no sentido de Santa Catarina, sendo agraciado na divisa dos Estados, na margem gaúcha do Rio Pelotas, por um belíssimo exemplar de ipê amarelo, que prontamente fotografei. Durante a viagem eu estava esperando por um ipê ainda repleto de flores, coisa difícil com a chuva e a ventania do início da semana.

Percorridos os campos de cima da serra, alcancei a cidade de Lages, que me traz doces recordações familiares. A região central da cidade é muito interessante do ponto de vista das edificações monumentais, as quais dão o testemunho da antiguidade do lugar e de sua representatividade cultural para a região serrana do sul catarinense.

Meu destino final hoje foi a cidade de Urubici, onde está situado o cume da Serra Geral. O objetivo de minha nova visita à cidade foi realizar os passeios que deixei pendentes quando da minha presença anterior. No final do dia fui ao Morro do Campestre, cuja subida íngreme e acidentada, altamente compensatória, conforme as últimas fotos bem demonstram, confirmou o meu acerto na escolha do meu carro atual, bem adequado para novas aventuras.

Às Vésperas da Primavera

Aproveitando alguns dias de férias, rumei 16/09, quinta-feira, com minha nova montaria para a Serra Gaúcha. Percorri o adorável caminho a partir da cidade de Ivoti em linha ascendente, parando inicialmente para conhecer o ateliê da talentosa artista plástica em cerâmica Anelise Bredow, na cidade de Morro Reuter. Fui apresentado ao trabalho de Anelise na loja do Museu Iberê Camargo, onde comprei uma peça muito singular. Faltava conhecer a própria artista e seu espaço de criação, o que ocorreu agora. O ateliê fica bem localizado na margem da BR 116, Km 217, com vista privilegiada dos morros do entorno, facilitada pela artista, que construiu um mirante de excelente gosto, que chega a ser tão interessante quanto a paisagem, ou mais. Ali fiz o meu primeiro registro fotográfico.No caminho realizei um desejo antigo: parar para admirar com calma o Rio Caí na altura de Nova Petrópolis. Fiz algumas fotos, uma delas a seguir.

Depois segui para outro destino do coração: Caxias do Sul. As razões dessa estima são variadas e vão desde o vínculo de sangue, já que a família Callegari viveu e se multiplicou pela região, até significativos amores da minha vida, que são de lá, os quais bem o sabem. Pela estrada fiz algumas capturas, como a que segue, da cascata Véu de Noiva na comunidade de Galópolis.