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quinta-feira, 3 de março de 2011

Curitiba, Outra Vez


Em 24.02.11 iniciei meu novo período de férias fora do Rio Grande do Sul, com um de meus últimos destinos do verão passado: Curitiba. Insisto, para o desagrado de alguns amigos gaúchos como eu, que em Curitiba, sem sombra de dúvida, é possível encontrar uma estrutura urbana substancialmente mais qualificada do que a de Porto Alegre. Vejam que o meu discurso é o mais neutro, já que a partir do surpreendimento do turista que aqui chega, os elogios afloram com extrema facilidade, mas vou poupar os bairristas gaúchos de tal sofrimento. Concluirei referindo apenas que a superioridade se faz mais evidente a cada visita e ocorre em relação a um número cada vez mais crescente de descobertas sobre o fato urbano local.
Na manhã do dia 25.02 embarquei no ônibus de turismo de Curitiba, que percorre pontos destacados do cenário urbano, permitindo desembarques e novos embarques no itinerário. Fiz alguns singelos registros fotográficos do Teatro de Arena do Paiol, edificação que antigamente armazenava pólvora e foi batizado como cenário cultural por Vinícius de Moraes em 1971, e do Paço da Liberdade, antiga sede do Governo Municipal, patrimônio tombado nos três níveis da federação.




Fotografei o pórtico do Passeio Público, verdadeira jóia natural engastada em pleno centro da cidade, primeiro parque e zoológico de Curitiba, a fachada do Memorial Árabe e o monumental MON, museu do nosso grandioso Oscar.





Meu primeiro desembarque foi na singular e oportuníssima Universidade Livre do Meio Ambiente, ONG que promove cursos de formação em matéria ambiental para a inclusão no debate de menores em situação de risco, bem como de profissionais do setor público e privado. A inauguração da Unilivre, há quase duas décadas, contou com a presença de um significativo ambientalista: Jacques Cousteau.  O campus é um verdadeiro bosque sem muros frontais, dotado de estruturas arquitetônicas repletas de conotações simbólicas. O corredor verde que dá acesso à clareira principal permite um sem número de aromas silvestres e a visualização de um autêntico e delicado cenário de Mata Atlântica, naturalmente integrado por um exuberante curso de água.



A clareira principal, situada em uma antiga pedreira, é dotada de vários recantos em torno de um lago que, conforme fui informado, assume o formato do Estado do Paraná. Consegui captar o vôo de duas aves que repousavam no local.





No maior recanto da clareira principal fica a estrutura predial da universidade, que lembra as idealizadas casas em meio às árvores da infância, só que em versão expandida. A edificação foi realizada a partir de uma concepção de harmonização com o ambiente original, do qual parece ser parcela integrante, à vista dos materiais utilizados, em grande parte com o mínimo tratamento industrial, representando digno exemplo das “eco houses” propagadas pela permacultura.







O ápice da harmonização entre o ensino do saber natural e a sua vivência se dá a princípio com a imagem do auditório ao ar livre, cuja beleza espero ter bem retratado com as capturas a seguir.





Por fim, acomodado em meu quarto no 11º andar do vetusto Hotel Tibagi, localizado no coração de Curitiba, brinquei um pouco de fotógrafo urbano noturno, registrando o movimento no entorno da Praça Tiradentes a partir de minha visão frontal da Rua Cândido Lopes.


Um comentário:

Vivi disse...

Lindo lugar e lindas as fotos, Amor! Só faltou eu aí! Te amo demais e aproveita esta viagem! Beijinhos.