Parque das Aves

Passeio imperdível em Foz do Iguaçu é o do Parque das Aves. Localizado um pouco antes do Parque Nacional do Iguaçu, acolhe não apenas aves, mas uma série de outras espécies que lá encontram um tratamento consideravelmente superior àquele dispensado pelos zoológicos tradicionais.

Parte dos animais lá abrigados foram apreendidos em operações policiais de crime contra a fauna, sendo destinados para o parque com o fim de recuperação e tratamento adequado.

Como as fotos bem demonstram, a beleza dos animais e o contato direto em alguns casos, dentro dos próprios viveiros, fazem do parque uma grande pedida.

Por fim, desejamos a todos um excelente ano de 2.010, com muita paz, felicidade, saúde e coragem, muita coragem, como a que eu demonstro com a minha amiga Jibóia em meus próprios ombros.

Cataratas do Iguaçu

O dia de hoje foi integralmente dedicado ao Parque Nacional do Iguaçu, no qual estão localizadas as Cataratas do Rio Iguaçu, agora caudalosas pelo excesso de chuvas.

O espetáculo é surpreendente e o passeio de lancha na área após a queda de água uma aventura de elevada adrenalina, comparável ao vôo de asa delta. Enfrentamos o temor e não deu outra: uma das maiores aventuras de nossas vidas. A lancha, além de transitar em alta velocidade por 4 quilômetros do Rio Iguaçu, praticamente encosta o bico nas quedas de água, num contexto em que a falha do motor seria fatal com a embarcação sendo tragada pelas águas. O banho também é fenomenal. Recomendamos veementemente o passeio.

Ao lado das cataratas havia uma exposição a céu aberto de fotografias colhidas no local no século passado. Exibia fotos impressionantes das corredeiras em vários momentos históricos. A foto que reproduzo ao lado, do acervo de Analice Kohlenberger Oro, retrata enchente de 1959, ocasião em que um tronco ficou preso na borda do abismo da queda de água, no qual o corajoso sujeito veio a sentar, proporcionando imagem surpreendente.

Do Outro Lado do Rio

Cruzamos a fronteira do Rio Grande do Sul sobre o Rio Uruguai, adentrando o solo catarinense para depois seguir pelas terras paranaenses. Nesse percurso passamos por centenas de quilômetros de campos para o plantio de soja, cultura hegemônica na região.Na paisagem quase absoluta da soja consegui capturar a imagem de uma árvore de altura elevada, isolada no contexto. Ao que tudo indica, é das poucas sobreviventes à invasão da soja. A cena ilustra bem o que se encontra na estradas de Santa Catarina e do Paraná.

Quase chegando a Foz do Iguaçu descobrimos um balneário nas margens do vasto Rio Iguaçu, na sua porção anterior às cataratas, onde foi possível um banho refrescante bem perto das corredeiras, com um leve sabor de emoção em razão do risco pela movimentação das águas.

Ainda no Rio Grande

No primeiro dia de viagem rumo ao coração do Brasil, percorremos o trajeto de Porto Alegre até a cidade de Iraí, ainda no Rio Grande. Por estradas tranquilas localizadas nos Campos de Cima da Serra, tivemos as nuvens por nossas companheiras.

Na nossa trilha o famoso Rio Uruguai, divisa entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Raízes

Na cidade de Tupandi, situada em um vale na subida para a Serra do nosso Estado, típica da colonização alemã, na qual tenho parte de minhas raízes familiares, passei o dia de Natal e simplesmente voltei a ser criança.

Na companhia dos meus sobrinhos e da minha câmera, fui à procura de aventura. Na verdade fomos. O espírito jovem dos meus sobrinhos, aliado a minha predisposição para fazer "arte", permitiram um expressivo passeio à pé pela cidade.

Nessa volta, buscando um ponto alto para avistagem, acabamos topando com a Igreja, que estava fechada, mas, não satisfeitos, descobrimos uma porta lateral que não fora chaveada, a deixa para a nossa exploração.

Nunca tinha entrado em uma Igreja tão desprotegida. A nave estava em excelente estado de conservação, já que recentemente fora restaurada, mas a parte que mais chamou a nossa atenção, a normalmente indevassável torre dos sinos, nem tanto, uma vez que os cupins meticulosamente davam conta de toda a estrutura de madeira.

Mesmo assim nos esgueiramos por duas escadas bem precárias até atingirmos a área dos sinos, na qual tirei esta foto, que retrata o ambiente peculiar e a relíquia representada pela máquina do relógio, que bem lembra as geringonças do filme "Tempos Modernos" do Chaplin. Nem tudo nesse mundo é tecnologia de ponta!

No retorno para a casa dos meus tios fiz o registro ao lado, ilustrativo do casario próprio da região, nem sempre em seu merecido estado de conservação. Ainda assim, vida longa a esses espécimes de tão rara pompa!

Repouso

Garopaba para mim é destino mais do que desejável, é um rumo natural. Absorver dela cada vez uma nova experiência é muito fácil. Bom, se for para falar sobre minha paixão por Garopaba, vai faltar espaço neste blog.

Agora em dezembro de 2009 retomei uma de minhas distrações favoritas em Garopaba, que são as caminhadas por suas estradas de terra, nas quais é possível flagrar detalhes de muita beleza. Aliás, esse é o caso desta foto, que dá a exata medida da paz que pode residir na curva de um rio incógnito.

Faz anos que passo por esse recanto, localizado às margens da estrada para a Praia da Ferrugem, cuja lembrança inclusive já me fez comprar uma tela de uma artista local, mas pela primeira vez percorri toda a via a pé e munido de câmera fotográfica, que me permitiu este belo registro de imagem.

Retomada

Resolvi iniciar uma nova temporada com a câmera solta, agora com o pé na estrada. Acredito que fui feliz na escolha do ponto de partida, já que a Ilha de Santa Catarina eternamente há de oferecer paisagens maravilhosas. Tenho especial predileção pela Lagoa da Conceição, que além de representar um visual sem par no coração da ilha, em dezembro/2009 permitiu a minha primeira participação em uma competição de natação, e o que é melhor, com troféu, mas isso é uma outra história. Por ora, fico com essa imagem do entardecer característico da lagoa, com seus pescadores privilegiados.